Conjuntos Sérgio Carneiro e Fraternidade, Região Sul de Feira

Tomba

A História da região Sul de Feira de Santana, Conjunto Sérgio Carneiro e o Loteamento Fraternidade, pela perspectiva de um morador

    

Imagem da caixa de água do Tomba - Feira de Santana
Imagem da caixa de água do Tomba - Feira de Santana


Cidade de Feira de Santana

A partir dos anos 80 se deu  o desenvolvimento do extremo sul da cidade de Feira de Santana,  limite com o município de São Gonçalo dos Campos; nesta época o governador do estado da Bahia, era o feirense João Durval Carneiro. 

A primeira comunidade a ser instalada nesta região foi o Conjunto Sérgio Carneiro e o loteamento Fraternidade; o conjunto foi contemplado com importantes equipamentos de uso social como: o colégio Uyara Portugal, creche, SENAR e a central de produção, lavanderia  e Box, para comercialização de produto diversos,  estas ações  por sua vez foi  responsável pela  geração de emprego e renda,  a central de produção produzia bancadas  para as feiras livres.

Colégio Estadual  Uyara Portugal, creche e uma escola municipal, posteriormente instalada em parte das antigas instalações do SENAR, tornou-se  o local mais bem servido de salas de aulas per capita da cidade. Até o funcionamento do colégio  Uyara Portugal a região do Tomba e adjacência era servido tão somente com o colégio Polivalente, na avenida João Durval. 

A empresa de vigilância VEDIL, foi contratada para guardar os prédios publico do conjunto e administrar conflitos dos moradores na ausência da força policial regular, nesta época a região tinha densidade demográfica muito pequena, as polícias pouco faziam rondas por lá.

Na assistência social, o governo estadual não mediu  esforços em dar  assistência a comunidade, como o que ficou conhecido como o “trem da alegria”, dando emprego sem concurso publico aos moradores deste logradouro,  cada família tinha ao menos uma pessoa empregada em um dos prédio público; alem das cestas básicas e outro tipo de favorecimento e apadrinhamento político.

O transporte público, no meado dos anos 80 era feito pela empresa que servia o tomba, Sitio Mathias, Panorama e o recém criado conjunto Sérgio Carneiro era a Oliveira Lacerda, que disponibilizava um ou dois ônibus para servir esta região.

Organização comunitária: A associação de moradores, foi criada logo após a entrega das casas aos seus primeiros moradores, desde seu início foi desvinculada do seu propósito estatutário, manipulada pelo seu diretor presidente   o Sr. Raimundo Abreu, que teve a incumbência de distribuir  lotes  da nova comunidade o loteamento Fraternidade, este vendeu estes lotes  e emboçou  os valores da venda indevida, em alguns casos a venda seu deu até duas vezes a pessoas diferentes, certo da impunidade as pessoas que controlaram a comercialização dos lotes do Fraternidade, meteram a mão no erário publico. Pouco depois surgiu outra entidade de organização comunitária a ASCOF (Associação Comunitária do Fraternidade), controlada pelo Sr. Alfredo Biank .

Projeto das casas do Conjunto Sérgio Carneiro as casas mediam por volta de 30 m2, com dois quartos sala cozinha e banheiro, com a estrutura física de duas casas  era  na verdade de uma,  com um único telhado, rebocada por fora para ficar bem na fotografia e por dentro destas moradias tinha chapisco e contra piso de concreto, onde é importante frisar. A empresa responsável pela construção das casas foi a INTERUB, administrada pelo Sr. Sérgio Carneiro.

Formação profissional, o SENAR  foi instalado na comunidade com o objetivo de ministrar cursos de atividade rural. Não foi importante para os moradores ali residentes por não serem proprietário de terras e os perfis dos moradores locais era  urbano, contudo poderia atender as comunidades do entorno: Ouro Verde,Boa Hora, Tapera, Magalhães , estas no município de São Gonçalo.

Outras comunidades, depois da construção do conjunto Sérgio Carneiro o loteamento Fraternidade começou a ser erguido o conjunto Francisco Pinto e depois o conjunto habitacional  Luciano Barreto e outros.

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